Quebrando os paradigmas
Olá pessoas!
Hoje eu fiz uma tremenda ousadia para o tempo que eu tenho carta de motoca – 2 dias; resolvi que ia até a Vila Olímpia buscar uma jaqueta que comprei pra andar de motoca… e ia… de motoca!
Tive essa ideia na sexta à noite, e confesso que fiquei meio com o cú na mão… afinal de contas, eu podia até driblar Dutra e Marginais, mas não ia conseguir escapar da 23 de Maio.
Acordei cedo, tomei meu café, e fiquei pensando um pouco mais na minha checksnoíce, afinal de contas, eu ainda não domino a motoca, e principalmente, não sou um piloto experiente. Mas pensei comigo, “quer saber, foda-se, bora encarar essa porra, qualquer coisa eu paro no acostamento e choro”!
E assim foi. Capacete, luvinha, blusa de gola alta e mochila pra trazer a blusa de volta depois. Check! Parei no posto de gasolina, enchi o tanque, calibrei pneus, rezei um pai-nosso, e lá fui eu. Resolvi que ia encarar meus medos, peguei Fernão Dias, depois Dutra, depois Marginal Tietê, e segui o rumo, peguei Tiradentes, passei pelo túnel Tom Jobim, depois acessei a 23 de maio, então passei pelo túnel Ayrton Senna, e por fim, cheguei são e salvo no escritório do cliente que visito uma vez por semana.
Agradeci ter chegado ileso, negociei a jaqueta, e depois voltei. Novamente uma dúvida, o que fazer? Pegar Marginal Pinheiros ou voltar pela Juscelino, 23 de Maio e Marginal Tietê? Resolvi encarar a Marginal Pinheiros. Vim tranquilo – tranquilo naquelas, com o toba na mão – na direita, tomando todos os cuidados necessários, e até que foi bastante tranquilo. Só teve um momento mais tenso, porque um imbecil em um Corolla Preto resolveu que queria passar por cima de mim, mesmo eu abrindo passagem, mesmo eu estando na velocidade máxima permitida, até que jogou no acostamento e continuou seu trajeto, falando ao celular. Depois disso, acessei a marginal tietê, segui até a ponte da Casa Verde, e a acessei para voltar pela Zona Norte, curtindo a região, que é bem bonita – fora que estava um dia lindo.
Impressões:
1. Não é tão foda assim, apesar do trânsito não estar tão pesado
2. Tomando cuidado e tendo respeito, é possível chegar vivo no seu destino
3. A Miraginha peida a partir dos 100 km/h, a frente fica mega leve, e dá até receio esticar mais o cabo, tanto que nem tentei
4. O freio, com auxílio do freio motor, para a motoca de uma maneira bem segura, a não ser que se tenha pouquíssimo espaço de frenagem
5. Andar de motoca é bem gostoso, mas é teeeenso
6. Nem me atrevi muito nos corredores, pois não me senti à vontade – sendo assim, fiquei na minha, e costurei muito pouco. Mesmo assim, na região do Anhembi, que estava travada, consegui ir a 20km/h no corredor, sem medo e sem fazer merda, e ganhei fácil, fácil, uns 10 minutos ali
Por fim, a única coisa que me chateou um pouco foi que numa descida íngreme, parei no semáforo, e a moto simplesmente morreu do nada e não pegou mais. Tive que jogar de canto e esperar uns 5 minutos. Aí, como por mágica, ela pegou e não deu mais problemas.
Infelizmente não tirei fotos neste percurso, como foi a primeiro rolê mais “de verdade”, em condições reais, confesso que estava com medo e bastante tenso, tanto que cheguei meio acelerado em casa, minha esposa até notou, ehehe… mas ficou tudo bem!
Depois do almoço, fui com meu cunha Bruno Ciola tomar um chocolate gelado nesta padoca da foto, em frente ao Bosque Maia.
Até breve!
Minha experiência nesse trajeto, Guarulhos >> Zona Sul (Berrini)
Dutra e Marginais > Mais velocidade e muito corredor na Pinheiros, trajeto mais longo…a noite não curto
Dutra e Radial > Mais perto porém corredor extramamente estreito
Dutra e Salim + Bandeirantes > A Bandeirantes é um porre (corredor) a Salim está melhor com a restrição de caminhões
Dutra + Tietê + Bandeiras > um pouco de tudo, curto e trajeto misto, prefiro!!
Chocolate gelado! by Maria Cereja.
Junho 30, 2012 às 10:32 pm
Porre porque? Mta moto ou nao dá pra andar no corredor?
Julho 3, 2012 às 11:43 pm